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Fluminense 69% e Vasco 53%.



Mais uma vez o futebol do Rio vive o drama de brigar para não ser rebaixado a serie B do futebol brasileiro. Com as derrotas de, Flu para o Coritiba em pleno Maracanã por 3x2 de virada, e do Vasco por 2x0 para o Palmeiras no Palestra Itália, contas começam a ser feitas para se ver quantos pontos são precisos para as equipes escaparem da zona da degola.

Se avaliarmos todo o ano tricolor, veremos que grandes momentos foram vividos pela torcida. Uma campanha incrível na Taça Libertadores da América. Depois de um bom tempo sem disputar a competição internacional, o clube conseguiu, pela primeira vez, passar à fase de mata-mata e chegar até a final, onde infelizmente acabou sendo derrotada pela LDU.

O plantel para essa temporada prometia. O ataque no início do ano chegou a contar com Dodô, Washington e Leandro Amaral. Mas problemas sempre estiveram presentes nas Laranjeiras. Pendências contratuais envolvendo Leandro Amaral, Fluminense e Vasco da Gama, além da situação de Dodô com a justiça desportiva, já fizeram com que o ataque, até então um dos mais fortes do país, fosse desmantelado. Entretanto, a equipe seguiu forte e Renato Gaúcho conseguiu levar o time a final da Libertadores passando por Boca e São Paulo em partidas emblemáticas. Foi o momento em que o treinador tricolor chegou a declarar que no brasileirão, o Fluminense iria apenas brincar.

Hoje a equipe é a penúltima colocada com 25 pontos e apresenta 69% de chances de queda (de acordo com o site Infobola). Caso se confirme, este seria o quarto rebaixamento na historia do clube.

Ter imaginado que a temporada já estava completamente resolvida quando chegou a final da Libertadores e a conseqüente e exagerada comemoração antes das partidas finais da competição, foi o maior erro a meu ver. Como se não bastasse, o treinador Renato Gaúcho se utilizou diversas vezes de declarações deveras infelizes que acabaram suplantando um espírito soberbo e prepotente nos jogadores. Agora, já com o Cuca no comando, aquilo que foi colhido com o trabalho feito anteriormente, pode-se chamar de uma verdadeira bomba, que cá pra nós, não é nenhuma brincadeira.


 


(Cartaz colado por funcionários do clube)


Já o Vasco da Gama, como todos sabem, está sofrendo as conseqüências já esperada após anos e anos em que o clube foi comandado por um ditador, que bombardeou as finanças e deixou uma verdadeira crise econômica e estrutural para o atual presidente resolver.

A tarefa de Roberto Dinamite é uma das mais árduas da historia do futebol brasileiro. Reerguer o Vasco ao tamanho que ele já foi um dia, correspondente as suas tradições, requer uma espírito empreendedor e competente. Certamente os ex-craque e eterno ídolo cruzmaltino, terá que usar da sua criatividade e seu carisma para trazer de volta investimentos e patrocínios para o clube.

Em minha opinião seria muita injustiça, a queda justamente logo após a mudança tão sonhada por muitos na presidência. E caso aconteça, seria inevitável e lamentável, por setores da torcida, uma pré-disposição pela volta do antigo presidente.

Na tabela de classificação, a equipe ostenta a 17ª posição com 26 pontos. E segundo os cálculos do matemático Tristão Garcia, são 53% de chances de queda.

A situação não será fácil para nenhuma equipe que corre para fugir da serie B. E mais uma vez teremos uma briga com fortes emoções na parte inferior da tabela, como tradicionalmente acontece desde o início da era de pontos corridos.

Fotos: Globoesporte.com




Momento para reformular tudo!


 


Depois de muita confusão aos diretores e conselheiros do Atlético e de muito sofrimento por parte da torcida, enfim Ziza Valadares não agüentou e renunciou ao cargo de presidente do Galo.

Assim como foi com o Vasco e o Eurico, eu também torcia pela saída de Ziza Valadares da presidência do alvinegro. Não apenas nesse ano (que por sinal é o ano do centenário), mas há alguns anos, percebi alguns equívocos vindos das autoridades atleticanas. Erros e promessas não cumpridas, já estavam deixando os torcedores ressabiados com o time. Além disso, acusações sobre fraudes financeiras, estavam manchando ainda mais a figura do presidente.

E dentro de campo a situação não possuía uma configuração muito diferente. A chegada à final do Campeonato Mineiro e uma humilhação para o rival Cruzeiro, que goleou na primeira partida. Na Sul-Americana, e na Copa do Brasil, duas eliminações para o Botafogo. E no Campeonato Brasileiro, uma campanha insuficiente. Ou seja, com certeza o que os apaixonados pelo clube sonhavam como ano para se comemorar o centenário, passa bem longe disso.

Não só o presidente, mas seus vices, também deixaram seus respectivos cargos. Com isso, o conselho deliberativo deve lançar um edital na terça-feira, convocando as eleições pra daqui a 20 dias.

Espera-se uma próxima administração minimamente digna, que ainda pra esse ano, faça o Clube Atlético Mineiro, terminar o nacional de cabeça erguida, honrando seus cem anos que infelizmente, não puderam ser comemorados como se esperava.




Analisando a classificação do Brasileirão.


 


 


(Na última rodada, Goiás venceu o Grêmio no Olímpico e acirrou mais a disputa no topo da tabela)


 

Não há como negar que esse Campeonato Brasileiro vem sendo o mais disputado da era de pontos corridos. Podemos debater o nível de qualidade das partidas, entretanto, caminhamos para a 26ª rodada sem ter idéia de quem será o campeão do ano. Na minha visão, isso é ótimo.

Hoje eu aposto em três times como classificados para a Libertadores: Grêmio, Palmeiras e Cruzeiro. Reconheço que não se trata de algo concreto. Especialmente nesse ano, não há nenhum time no Brasil que apresente um futebol convincente com um esquema sólido, como tivemos o São Paulo nos últimos anos e o próprio Cruzeiro da inesquecível Tríplice Coroa.

Num momento em que eu imaginei o Verdão (hoje vice-líder) começando a ter uma regularidade, fui surpreendido com um resultado em pleno Palestra Itália por 3x0 para o Sport na 24ª rodada. O Grêmio vem de uma derrota, também em casa, para o Goiás, que ocupa apenas a 10ª posição, e após o jogo o técnico Celso Roth reconheceu que o futebol da equipe vem deixando a desejar a um mês. Já a Raposa, não vem tendo nenhum resultado absurdo recentemente, levando-se em conta que a derrota no Mineirão frente ao Palmeiras – que é concorrente direto – é normal, porém, era o momento de encostar no líder que foi desperdiçado, e me fez lembrar episódios semelhantes que ocorreram em 2007, quando a equipe Celeste, sempre que poderia encostar no São Paulo, não o fazia.

Como dito, embora os três primeiro não sejam equipes exuberantes, não consigo enxergar nos adversários que seguem logo abaixo na tabela uma verdadeira ameaça. Pelo menos, no que diz respeito ao título.

Em quarto, temos o Botafogo, e é a partir daí, que eu classifico a disputa como limitada ao continental mais almejado, que segue até o oitavo colocado, que é o Sport.

Coritiba, Goiás e Inter terão ao fim do campeonato, um dos destinos, Sul-americana (até então, um prêmio de consolação para as equipes brasileiras) ou zona morta. E do Atlético-MG pra baixo, ninguém esta livre do pior.

Portanto, fazia um bom tempo - desde quando o campeonato passou a ter a atual formula de disputa, pra ser mais exato - que eu não me empolgava tanto com o nacional. Não vejo partidas belas recheados com lances emblemáticos, mas vejo uma disputa acirrada e contagiante. Tudo bem que poderia ser motivada por uma força grande e parelha das equipes, quando na verdade acontece por um nivelamento mediano. E se eu errar meus prognósticos desse post, que bom pro futebol, que sempre viveu bem sendo uma caixinha de surpresa.

Foto: Globoesporte.com

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